Dados do Trabalho

Título

A SEGURANÇA DO PACIENTE NO TRANSOPERATORIO

Introdução

A segurança do paciente tem se apresentado como foco mundial nas últimas duas décadas, onde seu intuito é buscar melhorar as práticas para assegurar cuidados com qualidade e segurança, com vistas a processos seguros nas instituições de saúde. (LIMA, 2013).
De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS) 2009, a segurança do paciente se define em redução de riscos e danos desnecessários associados à atenção a saúde, ate o mínimo aceitável.
Para tanto, o governo brasileiro buscou iniciativas para melhorar a segurança do paciente juntamente com as atividades da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente a partir de ações desenvolvidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), baseadas nos desafios globais, desde a lavagem de mãos, cirurgia segura até a taxonomia, que visa organizar os aspectos taxonômicos ligados ao tema segurança do paciente. (ANVISA, 2011).
Desta forma, o centro cirúrgico (CC) e considerado um setor complexo, que abarca varias condições, dentre elas a agilidade, precisão e o estresse, o que exigedo profissional enfermeiro atenção redobrada nos processos que envolvem o paciente, e principalmente a segurança. (LIMA, 2013).
Uma das atribuições do enfermeiro e zelar pelo planejamento e pela implementação de intervenções de enfermagem que previnam as complicações decorrentes do procedimento anestésico cirúrgico, prestando assistência ao paciente juntamente com a equipe multiprofissional, ou seja, com o cirurgião, o anestesista e os técnicos de enfermagem, primando na segurança do paciente, e através da visão micro do processo visa o melhor posicionamento para o paciente, facilitando as atividades durante o ato anestésico-cirúrgico, identificando as alterações anatômicas e fisiológicas do paciente associadas ao tipo de anestesia, tempo cirúrgico e procedimento a que será submetido, para que não apresente complicações no pós-operatório. (LOPES, GALVÃO, 2010).

Objetivo

Demonstrar os cuidados que devem ser tomados durante um procedimento cirúrgico, para evitar danos ao paciente.

Método

Foi desenvolvida uma pesquisa de revisão da literatura através da utilização de bases de dados.
A metodologia utilizada foram artigos científicos da base de dados Scielo, Lilacs e Google acadêmico.
Os descritores utilizados para essa pesquisa foram: Transoperatório, Segurança do Paciente, Eventos adversos, Centro Cirúrgico.
Os critérios de inclusão que foram utilizados para a pesquisa foi quanto à relevância da cirurgia segura, segurança do paciente no peri operatório.

Resultados

Observou que existe uma gama de processos que podem ser implementados a fim de garantir a segurança do paciente, proporcionando uma assistência sistematizada, onde o enfermeiro poderá gerenciar melhor sua equipe, proporcionando cuidados livre de danos.

Conclusões

Diante da complexidade que o setor CC apresenta, evidenciou-se a importância em ter processos que possam garantir tanto a segurança do paciente, como prestar um serviço de qualidade através da melhoria continua.
A implementação de ações de segurança no CC, torna-se algo imprescindível, como protocolos, pois traz um melhor alinhamento, é passível de mensuração, além de serem pautados em diretrizes baseada em evidencias, proporcionado menos risco, com exclusivo intuito, o de prevenir complicações decorrentes do procedimento anestésico cirúrgico.

Palavras-chave

Centro Cirúrgico. Segurança do Paciente. Cirurgia. Enfermagem. Cuidados.

Referências

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde. Boletim Informativo, Brasília, v. 1, n. 1. p. 1-12, 2011.
LIMA, A.M, et. al. Segurança do paciente e montagem de sala operatória: estudo de reflexão. Rev Enf. UFPE. 2013; 7(1): 289-94.
LOPES, C.M.M, GALVÃO, C.M. Posicionamento cirúrgico: evidências para o cuidado de enfermagem. Rev Latino-Am Enferm. 2010;18(2):8).
OMS. ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Preámbulo a las soluciones para la seguridad del paciente. Suiza: la oficina de prensa de la OMS, 2007. Disponível em: http://www.who.int/patientsafety/es/. Acesso em 24/12/2017.